Os registros das imagens para exposição do trabalho de Sinisia Coni foram feitos em Salvador e na cidade de Cachoeira entre 2013 e 2015 e têm em comum a introspecção de personagens comuns, absortos em seus pensamentos. Por esta característica, que não corresponde à imagem de alegria e despreocupação que o baiano transmite para o resto do país, o curador da mostra Alex Baradel, da Fundação Pierre Verger, escreveu sobre este trabalho específico da fotógrafa. Veja mais aqui.
“Nestas imagens, nada de erupção, nenhum extremismo ou sol escaldante, mas um céu coberto de nuvens, uma suave melancolia caracterizada pela postura das pessoas perdidas no seu ambiente de vida”, pontua o curador.
Recém-chegada de uma temporada em que morou na Europa, quando expôs em Lisboa e Vila Nova de Gaia, em Portugal, Paris, Oslo e Kolkata, na Índia, Sinisia recebeu com entusiasmo o convite para esta exposição.
“É uma grande oportunidade poder mostrar meu trabalho às pessoas que passam na rua, gente que muitas vezes não tem a chance de ter contato com a fotografia”, comenta. “Além de estimulá-las na familiarização dessa arte, é um estímulo para que entrem e visitem o Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana que é um lugar especial que acolhe os profissionais que se dedicam a essa arte com amor e seriedade”, completa.