| A história dele

E por aqui, hoje, vamos revelar mais uma curiosidade interessante e que vocês adoram apreciar. Dessa vez, é sobre um sinônimo cultural de muita importância. Sim, podemos denominá-lo dessa forma: sinônimo fundamental da cultura do nosso estado. O chanceler da música baiana. Ele mesmo: Gerônimo Santana. São tantas as narrativas sobre esse grandioso artista, que esse texto não será o suficiente perante sua incrível história de vida. Mas, vamos lá! Entre suas tantas obras, vamos destacar suas composições – que retratam Salvador, primeira capital do País – e completamente enriquecida de relatos. O músico traduz lindamente em suas canções o que essa cidade representa. “É d’Oxum. É d’Oxum” é só um exemplo [em meio a muitas] de uma belíssima e cultural composição de sua autoria, que virou hino territorial. Linda canção! Santo Antônio Além do Carmo é o bairro onde ele nasceu, e seu local preferido também. Para ele é um grande cenário: “Foi aqui que Salvador começou a ser edificada”, explana o cantor. Seu primeiro ensaio aberto ao público foi realizado lá, e até hoje é visto com suma importância. O artista tem como referência eterna a escadaria da igreja, que serviu de cenário para o renomado filme O Auto da Compadecida. Tudo nesse lugar é traduzido como essência de excelência para Gerônimo. Expressa um ritual de conhecimentos sobre sua gente e toda a história do axé. Costuma misturar todas as culturas em suas músicas – “Eu Sou Negão” é uma delas, foi escrita no improviso – como ele mesmo revelou. Gritando às suas raízes, à liberdade de um povo. E as suas canções se perpetuam em ascensão sobre às diferentes formas culturais que essa terra possui. Somos honradas em tê-lo fazendo parte de uma nação tão enriquecida chamada Bahia, graças a personalidades como você. Parabéns sempre por suas grandes pérolas da arte musical espalhadas de norte a sul, Gerônimo!!!

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