|Assim se fez

Ele carrega nas veias a música desde sempre. E essa influência vem de berço. Seu pai, o Fofão, veio da música e integrou a banda Araketu por muito tempo. O então garoto John Ferreira queria seguir os passos do pai, ser igual ao pai: músico. O baiano – assim como seu pai – já tocava vários instrumentos, como: bateria, violão e etc. Só não gostava de cantar. Ele revela que o foco que colocam em “cantores” o assustava. E, de repente, isso o travou. Gostava de escrever músicas e tocar. Nada mais que isso. Mas, não teve jeito. Quem o conhecia o impulsionava a cantar pelo fato dele ter voz marcante e presença artística. E, com isso, o cara criou o estímulo que lhe faltava. E não deu outra. Virou cantor. Cantou na igreja, antes de ir pro pagode. Daí por diante, ingressou nesse ritmo que as pessoas se identificavam por conta de suas composições que falam da saliência, da realidade das ruas com um som mais limpo – o pagode cheio de swing e sem a vulgaridade. O Poeta é uma personalidade que veio do subúrbio, que não fugiu de suas raízes e soube valorizar sua origem humilde e se firmar no rol artístico baiano com a resistência de buscar seu espaço entre os grandes.

*Foto by @namissao.
* Veja mais aqui!!!

Compartilhamento

Relacionados

Últimas Publicadas