Pode até parecer saudosismo quando relembramos o surgimento da era “axé music”. E que seja! O que, de fato, interessa aqui é a nossa demonstração de respeito e de muita admiração para com a forma carinhosa que esse profissional chamado Roberto Rampasio tratou cada feito realizado pelos artistas baianos desde antes de todo o polvoroso período midiático. Incrivelmente, Betinho sabe definir cada momento como se fosse ele próprio a realizar. Já recebeu o título de cidadão de Salvador [Confessamos que já deveria ter recebido há muito mais tempo, mas antes tarde do que nunca], e com isso Betinho é oficialmente soteropolitano. De coração, sempre foi. O cara que sempre soube homenagear o artista baiano como ninguém. O cara que fala do Carnaval da Bahia com um respeito sem igual. Impossível não pensar em Betinho quando se fala na divulgação da folia momesca, da axé music e da cultura baiana como um todo. Sempre há de haver um microfone para Betinho ecoar o que a terra do Olodum, Ilê Aiye, Neguinho do Samba, Gilberto Gil, Daniela Mercury, Banda Eva e tantos outros tem de melhor. Axé pra ele, axé pra nós!!!