Ouvir essa história de “música alternativa”, não cola. O mesmo é com a onda de rotular alguns artista de “artista alternativo”, também nada a ver. Música é música. A partir daí, se define o que é música boa ou música ruim. Gosto é gosto [E cada um tem o seu, concorda?]. É tudo uma questão de ponto de vista quando o assunto é gosto musical. Não dá pra discutir. Se fosse assim, não poderíamos em tempos atuais apreciar vozes e talentos como o de Majur. Uma cantora baiana – sendo “geneticamente masculino” como ela se definiu numa entrevista recente – que faz som como ninguém. Uma potencia vocal admirável e respeitada por fenômenos como Caetano Veloso, Daniela Mercury e Emicida. Afinal, não cabem rótulos em nada mais. Tempos de ignorância não cabem mais. Essa nossa postagem, além de parabenizar Majur por todos os bons acontecimentos que tem trazido à cena musical, é também para enfatizar que é tempo de abrir alas para gente que precisa ser respeitada e contemplada simplesmente por serem pessoas que carregam suas raízes, seus feitos, suas lutas e muito talento para enobrecer ainda mais toda a pluralidade que o Brasil herdou e que deve ser motivo de orgulho. Salve Majur e Majurs!!!