Essa baiana cheia de arte é natural de Ilhéus, vive em Salvador desde os 13 anos. Vem construindo uma carreira sólida, permeada por uma diversidade de sons da afro-brasilidade. Seu trabalho também faz referências ao Candomblé. Como ela mesma diz, “é música que se embrenha na cultura local, mas está antenada com o contemporâneo”. Tem três discos lançados, Chegar à Bahia [1997], Samba de Roque [2010] e Quintais [2016]. Esse último, dedicado ao compositor baiano Roque Ferreira, figura importante na recriação e preservação do samba de roda, e que ficou conhecido nas vozes de Zeca Pagodinho, Alcione e Beth Carvalho. Clécia Queiroz é ainda atriz [Prêmio Braskem de Teatro] e pesquisadora da cultura afro-baiana . Além de Mestrado em ‘Performance Arte’, pela Universidade de Howard [Washington/EUA], atualmente faz Doutorado em Difusão do Conhecimento na Universidade Federal da Bahia, em Salvador.