A gravação do novo CD de Ju Moraes ainda repercute pelas inserções de ritmos. As ideias dessa nova roupagem surgiram desde o show na Bielorrússia, quando Ju Moraes convidou o diretor musical Pedrinho Figueiredo para compor o trabalho. De lá pra cá eles pesquisaram muito e criaram novos arranjos. “O show da Bielorrussia foi o primeiro desafio, porque o público era composto de não brasileiros, então, precisávamos apresentar o samba clássico, mas com uma roupagem jovem e universal, que tocasse esse público. As pessoas amaram e resolvemos trazer pra cá”, conta Pedrinho. Em homenagem ao centenário do samba, Ju também apresentou músicas clássicas do ritmo, como “Não Deixa o Samba Morrer” e “Filho da Bahia” [sucesso na voz de Fafá de Belém], canções de outros grandes ícones do ritmo, mas também fez um passeio pela MPB com hits de outros ritmos que foram inovados com essa nova forma de fazer um “samba pop”. Um exemplo é “Espumas ao Vento”, eternizada na voz de Fagner. “A gente quer mostrar o trabalho, músicas autorais, clássicos do samba, mas com novos elementos, timbres, distorções e efeitos, criando uma sonoridade mais abrangente”, disse Ju. A previsão é que o disco seja lançado em janeiro.
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