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“LUB DUB” – O curioso nome desse espetáculo, concebido especialmente para o BTCA, é uma referência ao som percussivo das batidas do coração. Para a medicina os dois primeiros [ou principais] sons do coração são denominados LUB e DUB e são a bolha produzida pela abertura e fechamento das válvulas que permitem a passagem do sangue. Assim LUB DUB e BATICUM são metáforas dos sons e batidas – provenientes do centro do corpo que motivam e sustentam o movimento – da vida, da própria humanidade, suas energias, transcendências e conflitos.  Com 10 bailarinos no palco, “LUB DUB” utiliza a percussão como motivação sonora. A estrutura coreográfica se desenvolve alternando movimentos de tração e estremecimento, intercalando cenas dinâmicas e estados de relaxamento, mantendo as características peculiares do coreógrafo: ele utiliza o ritual e o contemporâneo, oscilando do silencio absoluto à vertigem, em questão de instantes, sempre em estreita relação com a trilha sonora. O próprio Jae Duk Kim assina a trilha, que tem como base instrumentos percussivos das culturas oriental e ocidental, efeitos incidentais, canto e sons ao vivo. [Foto by Fábio Bouzas].

|Redação PBB|variedades@bembahia.com|

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