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O Março Amarelo tá aí para alertar sobre o problema da endometriose e os cuidados a serem tomados. Mesmo sendo comum, o problema tem difícil diagnóstico e os sinais mais aparentes podem demorar a acontecer. De modo geral, trata-se de uma doença ginecológica crônica com até 10 anos de evolução, caracterizada pela presença de tecido endometrial – que reveste o útero – fora do órgão.  Ela atinge mulheres durante o período reprodutivo por conta da exposição ao estrogênio, hormônio responsável pelo controle da ovulação e pelo desenvolvimento de características femininas. A idade, primeira menstruação precoce, menopausa tardia, histórico familiar de primeiro grau, sedentarismo, dieta e nunca ter engravidado são alguns dos fatores de risco para as mulheres. Dra. Genevieve Coelho explica que além das dores e do incômodo, a doença tem forte relação com a infertilidade. “Até 50% das mulheres inférteis apresentam endometriose; e a infertilidade é comum entre 30 e 50% das pacientes com a doença. Uma alternativa para essas pacientes é o tratamento cirúrgico de endometriose o quanto antes, para buscar a melhoria da infertilidade, caso ela seja temporária”, afirma a especialista. Infelizmente em alguns casos, especialmente os descobertos de forma tardia, a infertilidade pode ser permanente e comprometer o sonho dessas mulheres, de constituírem ou ampliarem família.  Vale ressaltar que a doença não tem cura, nem é possível preveni-la. Porém, é imprescindível que haja um acompanhamento médico.

“É importante individualizar as pacientes e avaliar a melhor forma de tratamento, com intuito de alívio completo dos sintomas e de preservar a fertilidade. Essas pacientes devem ser bem avaliadas e acompanhadas”, pondera Dra. Genevieve. 

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