|Dança e Cinema

O Balé Teatro Castro Alves [BTCA] lança nos dias 11, 12 e 13 de dezembro o documentário-dança “A Cidade que Habita em Mim”, que celebra os 40 anos da companhia de dança pública da Bahia, completados no último mês de abril. As sessões serão realizadas em dois horários no sábado [16h e 18h], em três no domingo [16h, 18h e 20h] e um na segunda-feira [20h]. As exibições acontecerão na Sala do Coro do Teatro Castro Alves [TCA], com ingressos vendidos na bilheteria do Teatro Castro Alves [TCA] e aqui por R$ 20 [inteira] e R$ 10 [meia]. Em “A Cidade que Habita em Mim”, o corpo artístico do TCA une dança e cinema, como fios que compõem o roteiro dramatúrgico do projeto, para a construção de uma obra híbrida, conduzida pelas memórias e pelo cotidiano das/os habitantes da cidade de Salvador. O filme tem direção da cineasta Maria Carolina. A coreografia é assinada por Daniela Guimarães, Nildinha Fonseca e Fabio Vidal. O figurino é criação de Alexandre Guimarães.  O documentário reconhece o mérito da existência e atuação do BTCA ao longo de suas quatro décadas de atuação e nasce do desejo de reencontro presencial com o público de Salvador. O longa-metragem fala, sobretudo, da vontade de se aproximar da população neste momento pandêmico em que ainda vivemos. Segundo Ana Paula Bouzas – diretora artística do BTCA, “A Cidade que Habita em Mim” foi um projeto corajoso como tem sido os projetos artísticos em nosso país.

“Em 2021, ano em que o BTCA completa 40 anos, a arte mundial sobrevive sob os efeitos cruéis de uma pandemia que segue impondo sérias restrições à realização dos tão necessários e desejados encontros de criação e compartilhamento. Um ano regido inteiramente por instabilidades, incertezas, crises agudas e turvos horizontes. Mas, nós, artistas, também precisamos seguir, olhamos de frente para tudo isso e, com tudo isso, avançamos afirmando o nosso fazer implicado na dureza desses nossos tempos”. Para Maria Carolina – diretora do documentário, a obra é uma homenagem dos 40 anos do BTCA à retomada da ocupação da urbe em meio ao caos pandêmico.

“Reabitar não só a cidade, a rotina, mas reabitarmos quem somos. Celebrar a dança, festejar a reconquista do cotidiano e da identidade, buscando nas energias invisíveis que pairam sob Salvador, cidade que já foi a primeira capital do Brasil, a força para nos manter vivos e seguir em frente”.  Ana Paula Bouzas diz que, neste filme, o BTCA traz a Salvador que vemos, a que não enxergamos, a que habitamos, a que hoje não vivemos e que também por isso imaginamos em nossa sala de criação, a que alimentamos em pensamentos, onde memória e ficção se misturam e se confundem, a que esperamos. Trazemos as cidades visíveis e as invisíveis, surgidas das lembranças partilhadas que impregnaram impulsos, olhares, suores, gestos, conversas e danças de toda nossa equipe”.  

*PROTOCOLOS COVID-19 – Para entrar no Complexo do TCA, é preciso comprovar ter tomado as duas doses de vacina contra a COVID-19 ou dose única, mediante apresentação do documento de vacinação fornecido no momento da imunização ou do Certificado de Vacinação, obtido através do aplicativo “ConecteSUS”, do Ministério da Saúde. O acesso só será autorizado após a aferição da temperatura, que deverá estar abaixo de 37,5°C. Além disso, outros protocolos de prevenção à disseminação da COVID-19 deverão ser cumpridos, como: uso de máscara facial (cobrindo boca e nariz) e higienização das mãos com álcool em gel 70%. A Cartilha de Protocolos Sanitários do Teatro Castro Alves pode ser acessada aqui.
|Redação PBB|publicacao@bembahia.com|

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