Um museu dentro de um museu. Um se apropria do outro. Exceto que não há nada para ver em “O Museu Invisível”, onde a coleção é composta de descrições – de objetos, experiências, situações – doadas pelos visitantes. A exposição toma forma através de passeios orientados por guias que descrevem as obras de memória. À medida em que a coleção evolui, muda sua aparência e até desaparece, dependendo das lembranças de cada guia e dos artistas. Nesta intervenção, Ben Evans e Luís Miguel Félix interrogaram a transmissão de obras de arte e a definição fundamental do museu. Como o museu se torna uma entidade concreta? Onde e como sua coleção se torna material? Que tipo de economia ele propõe? A exposição é de 23 a 27, no Palacete das Artes. A entrada é franca.