Em tempos de crises sociais, políticas, econômicas e simbólicas de grandes magnitudes, a 12ª edição do encontro internacional de artes IC será movida pelo mote “Arte como Luta”. Realizado pela Dimenti Produções Culturais em parceria com a Associação Conexões Criativas, o evento ocorre de 21 a 26 deste, no Goethe-Institut Salvador/Bahia, no Teatro Experimental da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia [UFBA] – no Forte do Barbalho e em ruas da cidade. Em sua programação, com atrações gratuitas ou ao preço de R$ 20 [inteira], espetáculos, performances, shows e intervenções são protagonizados por elencos de representatividade em questões de raça, sexualidades, direitos civis e movimentos sociais, vítimas de linchamentos públicos e ativistas de visibilidade a suas existências. Ingressos estão à venda aqui.
“Poderia soar redundante aderir a este lema, mas a realidade expõe como estamos longe de esgotá-lo. O IC12 é de ‘Arte como Luta’ porque precisamos reforçar a liberdade criativa, combater as censuras e resistir diante de retrocessos”, comenta Ellen Mello – uma das curadoras do festival. “Arte é lugar de política, de força transformadora. A fruição da produção artística não deve se limitar a confirmar aquilo que já é consenso. As complexidades do mundo e a subversão de ideias opressoras devem motivar a criação e a experiência dos públicos”, completa.