|Instinto e vocação

Cantor, compositor e violonista baiano, Isaac Moreira é um artista que tem na música o seu instinto e vocação. Experiente e virtuoso, transcreve com autonomia um caminho de forte influência do violão brasileiro, com estilo marcado pela improvisação instrumental. Tudo isso chega condensado em seu segundo álbum solo, “Minha Natureza”, que será lançado nas plataformas de streaming no dia 18 de junho. O disco reúne oito faixas autorais, que dialogam com diferentes gêneros da música brasileira, mergulhada nos ritmos afro-brasileiros, reconhecendo a música de matriz africana como fonte dos mais belos elementos da cultura nacional. Com sonoridades que refletem as influências da MPB clássica de Baden Powell, Dorival Caymmi, Mateus Aleluia e Chico Buarque, junto às inventividades de Geraldo Azevedo, Caetano Veloso e Hermeto Paschoal – Isaac agora também incorpora no trabalho as suas mais recentes e vastas pesquisas de percussão e de ritmos dos rituais do candomblé. Vassi, agueré, jicá, ijexá e barravento aparecem nas músicas: quatro delas com letra e outras quatro instrumentais.

Além de assinar todas as composições e arranjos, o artista canta, toca um violão protagonista e divide a produção musical do álbum com Lenis Rino – este também responsável pela gravação, mixagem e masterização. Em formação minimalista, os instrumentos se completam com a percussão de Marcelo Bottini e Lenis Rino e a flauta de Zeca Maretzki. É deste modo que o disco ressoa a MPB tradicional e com uma estética setentista – que até poderia ser chamada de vintage ou old school.

“O álbum faz um resgate dos elementos rítmicos da cultura afro-brasileira, extremamente presente na Bahia. Nesse processo, resgato minha própria essência, minha identidade e minha natureza enquanto músico brasileiro e baiano”, resume Isaac Moreira. “As letras e sonoridades trazem reflexões sobre a nossa própria existência, os nossos conflitos internos, o desconhecido, a superficialidade do mundo moderno e a nossa volta à origem – ao aconchego. Na elaboração dos arranjos, experimentei os ritmos e sonoridades ancestrais por meio do violão clássico em diálogo com instrumentos de percussão e a flauta. Cada faixa cria uma paisagem musical única, usando minha liberdade criativa e meu desejo de reconexão com aquilo que é essencial”, descreve o artista.

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