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|Na chama da dança

Se você tivesse poucos segundos para proteger algo de um incêndio, o que você traria consigo? Esta pergunta é o ponto de partida do espetáculo “CHAMA”: Coreografia para artistas incendiárixs”, do Balé Teatro Castro Alves [BTCA], estreado no último mês de dezembro com temporada esgotada. Dirigida pelos coreógrafos Jorge Alencar e Neto Machado, a montagem tem como disparador o incêndio do Museu Nacional, ocorrido em setembro passado, no Rio de Janeiro, e aborda questões de memória, construção e reconstrução, questionando nossas atitudes diante de ruínas. Os dançarinos atravessam escombros e desmontes para encontrar modos de permanência e resistência. Um museu em chamas, um teatro em ruínas, um antigo cinema do centro da cidade tornado estacionamento não são apenas metáforas: são o próprio corpo da destruição. Num Brasil em brasas, o corpo que arde e urge. E questiona: o que te incendeia? O que você atira na fogueira? O que se transforma com o fogo? Na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, nos dias 30 e 31. Vai perder?

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