A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) volta a destacar importantes nomes da Música Contemporânea, na terceira edição do Concerto “Futurível”, em cartaz na Sala Principal do Teatro Castro Alves no próximo dia 17 de julho, domingo, às 17h, com o público no paco (lotação: 220 lugares). O concerto “Futurível III” terá regência do maestro Eduardo Torres e também do maestro e oboísta Carlos Prazeres, atual curador artístico da OSBA, e também o solista da noite, apresentando o Concerto para Oboé e Pequena Orquestra, do compositor alemão Richard Strauss (1864-1949).
O programa prestigia ainda dois autores da Bahia com as seguintes peças: Ritual, do maestro, compositor e professor Lindembergue Cardoso (1939-1989), e ainda A Tempestade – Tragédia no Mar, do jovem compositor Danilo Valadão (1987), obra vencedora do Prêmio Funarte de Composição Clássica 2010, Categoria “Composição para Orquestra Sinfônica”, a premiação máxima. O evento aposta numa proposta mais intimista e recebe o público no próprio palco do teatro, com lotação reduzida, comportando 220 pessoas. A apresentação é gratuita e as senhas serão distribuídas a partir das 16h na própria bilheteria do teatro.
A OSBA é um corpo artístico do Teatro Castro Alves mantido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Criada em 1982, a OSBA consolidou-se, ao longo das últimas três décadas, como um dos mais conceituados conjuntos sinfônicos brasileiros. Na sua vasta trajetória, destacam-se apresentações com grandes estrelas do canto lírico, como Luciano Pavarotti e Montserrat Caballé; companhias de dança como os balés russos Kirov e Bolshoi, e o Ballet da Cidade de Nova Iorque. Maestros e instrumentistas de nível internacional já se apresentaram com a OSBA, a exemplo de Isaac Karabtchevsky, Osvaldo Colarusso, Jacques Morelenbaum, Arthur Moreira Lima, Nelson Freire, Maria João Pires, Cristina Ortiz, Ray Lema, Valentina Lisitsa, Gil Shaham e Hélène Grimaud.