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|Santa Maravilha

Durante todas as sextas-feiras e sábados de maio até dia 26, às 20h, Paula Lice tem um encontro marcado no Teatro Gamboa Nova. A atriz fica em cartaz com “Santa Maravilha Recebe”, espetáculo de entrevistas ao vivo de caráter perforMÁGICO. “Santa Maravilha Recebe” tem formato de entrevistas, feitas a partir de um oráculo criado pela própria atriz, “cruzando arquétipos mais comuns de Jung e minhas personagens da ficção do coração”, como explica. Tudo isso para trazer um ambiente mais íntimo para entrever a pessoa entrevistada, que muda a cada noite. Entre os convidados, nomes como a poetisa Kátia Borges, o palhaço Alê Casali, o cineasta Henrique Dantas, a drag queen Valérie O’hara e o dançarino Edu Oliveira. Quem for assistir ao espetáculo vai ver no o palco uma Paula Lice ‘a la’ Elke Maravilha.

“É essa persona meio Paula meio Elke que vai receber os convidados e conduzirá a entrevista, fazendo com que o público saiba mais sobre essa pessoa por meio do oráculo e jogos de improvisação”, comenta. Assim, Paula também faz uma homenagem a atriz, apresentadora e modelo, que morreu em 2016. “Elke entra na figura dessa criatura, desde a inspiração até os detalhes do figurino”, reforça.

Apesar de se tratar de uma estreia, essa é a segunda vez que “Santa Maravilha Recebe” é apresentada, já que esteve na Galeria Entre, em 2017, no projeto “ENTRE: Objetos para vestir, diálogos sensíveis”, proposta artística do designer de moda Alexandre Guimarães, que criou o vestido usado por Paula em cena, que o artista chama de werable art. Na época, ela fez três apresentações recebendo como convidados o elenco do espetáculo Loucas do Riacho, os articulistas da revista Barril e um time de drag queens da cidade. “Eu sintetizaria como Paula Alice no país de Elke Maravilha”, disse Paula sobre a performance-entrevista na época. [Foto by Patrícia Almeida].

“Revisitei um texto que escrevi quando da morte de Elke, que me levou diretamente para Alice no país das maravilhas. Reli o livro, revi entrevistas com Elke e fui pensando em como tornar meu corpo presente através dos recursos possíveis para a instalação. Na minha leitura, Alice se amplia do livro ao meu nome, passando por minha avó paterna, alinhavando memória, auto-ficção, documento, humor, poesia e muita água maravilha”, comenta.

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