O neurologista Felipe Oliveira ressalta que, por enquanto, não há um tratamento que permita curar a doença. Ele ressalta que as medidas que a Medicina dispõe atualmente são voltadas ao controle dos sintomas. “Por exemplo, a levodopa, considerada a opção de primeira linha da doença, ajuda bastante no controle dos tremores e na melhora da rigidez. Ainda assim, não se trata de cura, mas de contenção dos sintomas”. Existem também as opções medicamentosas, as medidas não farmacológicas, como: fisioterapia, acompanhamento com fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicoterapia e dentre outros – que permite uma melhor evolução dos doentes, sendo altamente recomendado o acompanhamento multiprofissional. O Parkinson afeta mais os homens que as mulheres. Porém, não há uma distância muito grande entre os sexos. A proporção é de 3 pessoas do sexo masculino para cada 2 do feminino. A sobrevida dos pacientes com doença de Parkinson é variada, dependendo de fatores clínicos e laboratoriais. Por exemplo, aqueles com declínio cognitivo, como problemas de memória, linguagem ou atenção, têm mais risco de morrer precocemente em comparação aos seus pares de mesma idade na mesma população. O mesmo acontece em relação aos pacientes com instabilidade postural, que é uma dificuldade em reassumir o equilíbrio. “De uma forma geral, a sobrevida é igual ou próxima à da população como toda. Claro, cada caso precisa ser individualizado, pois não se pode condenar alguém baseado apenas nas características da doença. O acompanhamento, tratamento e reabilitação são fatores que auxiliam na qualidade de vida e na prevenção de complicações”, finaliza Felipe Oliveira. Mas, o assunto não acaba por aqui e neste veículo há outros editoriais de suma importância. Acompanhe!!!